Nós
O fim da individualidade e uma doença chamada imaginação
Palavras-chave:
Literatura russa, Sociologia, DistopiasResumo
Quando o russo Ievguêni Ivánovitch escreveu Nós, no início da década de 1920, Lenin ainda era vivo e governava a recém-criada União Soviética. Apesar de ter apoiado a Revolução Russa, o autor nunca aceitou a censura imposta pelos bolcheviques. Foi preso e exilado várias vezes. Seus trabalhos foram banidos – inclusive Nós, publicado pela primeira vez nos Estados Unidos. Seu último exílio, contudo, foi voluntário. Em 1931, escreveu carta a Stálin, secretário geral do Partido Comunista, solicitando permissão para abandonar seu país alegando perseguição política. Instalou-se em Paris, onde veio a falecer em 1937, vítima de infarto.
Referências
ARENDT, Hannah. Da violência. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985.
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.
SIMMEL, Georg. “Da psicologia da moda: um estudo sociológico”. In: SOUZA, Jessé; ÖELZE, Berthold (Orgs). Simmel e a modernidade. Brasília: UnB, 1998, p. 161-170.
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