Percurso formativo decolonial:
transgredir, insurgir e (re)existir
Palavras-chave:
Antirracismo, Ensino de Ciências sociais, Percursos formativos.Resumo
Este texto reflete sobre algumas realidades e territórios periféricos e do campo com uma população de maioria negra, entendendo que o ensino de sociologia necessita pensar o contexto de aprendizagem desses jovens. Esta reflexão parte da realidade de debates e reflexões do curso de licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ, que tem como um dos seus objetivos formar futuros docentes atuantes em escolas do campo e que, por sua vez, mobilizem aprendizagens também no campo das ciências sociais. Como base teórica desta reflexão, partiremos da perspectiva do debate sobre as pedagogias decoloniais e a análise sobre os percursos formativos de (re)existências de jovens estudantes negros da Licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ. Num primeiro momento, abordaremos sobre o conceito de pedagogias decoloniais. Num segundo momento, descreveremos o percurso formativo de estudantes envolvidos no debate sobre as possibilidades pedagógicas do ensino de sociologia nas escolas periféricas e do campo. E, por fim, como estes percursos formativos podem contribuir numa perspectiva decolonial na formação de educadores em Ciências Sociais como forma de transgressão, educação antirracista e insurgente.
Palavras-chaves: Antirracismo. Ensino de Ciências sociais. Percursos formativo.
Abstract
This text, that we will present, tries to reflect about some peripheric realities and territories and in the countryside with a majority black population, understanding that the teaching of sociology needs to consider the learning context of these young people. This reflection is rooted in the reality of debates and reflections on the undergraduate course in Rural Education at UFRRJ, which has as one of its objecttives the development of future teachers who work in rural schools and who, in turn, also mobilize learning in the field of social sciences. As the theoretical basis for this reflection, we will start from the perspective of the debate on decolonial pedagogies and reflect on the formative trajectories of (re)existences used by young black students in UFRRJ's Undergraduate Degree at Rural Education. First of all, we will address the concept of decolonial pedagogies. In a second moment, we will describe the formative journey of students who are involved in the debate about the pedagogical possibilities of teaching sociology in peripheral and rural schools. And finally, how these formative journeys can contribute to a decolonial perspective to the training of social science educators as a form of transgression, anti-racist and insurgent education.
Keywords: Anti-racism. Social science teaching. Formative paths.
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