Daniel Santiago: a ficção da ciência a subversão da técnica e da ciência no interior da prática artística

Autores

  • Raíza Ribeiro Cavalcanti Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

sociologia da arte, arte e tecnologia, modernidade, tecnocentrismo

Resumo

O principal foco deste artigo é tentar investigar como a dimensão científica e tecnológica da sociedade pode ser questionada pela prática artística. Observando os trabalhos do artista Daniel Santiago, tentarei perceber em que medida o discurso técnico-científico que permeia o imaginário social da atualidade pode ser subvertido ao destacar, neste, uma dimensão poética. Esta crítica, ao invés de negar o tecnológico, ou vê-lo como algo inerentemente nocivo, parte da investigação das características desse discurso para distorcê-lo desde dentro. Trazendo as noções de Adorno e Benjamin sobre a ciência e a tecnologia, comparativamente, tentarei localizar em que ponto dessas duas visões se situa este tipo de crítica que não rechaça a técnica ou a teme, mas que a leva em consideração para a construção de uma obra de arte crítica de sua própria condição. Como a arte pode, ao ficcionalizar o cientifico, torná-lo crítico? Essa é a questão a ser investigada aqui.

Biografia do Autor

Raíza Ribeiro Cavalcanti, Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Pós-Graduação em sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Pernambuco. Doutoranda. Mestrado e graduação também pela Universidade Federal de Pernambuco. Trabalha na área de artes visuais realizando pesquisa para projetos de curadoria e também como gestora de espaços culturais.

Referências

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Publicado

2013-10-01

Como Citar

Cavalcanti, R. R. (2013). Daniel Santiago: a ficção da ciência a subversão da técnica e da ciência no interior da prática artística. Revista Café Com Sociologia, 2(3), 51–72. Recuperado de https://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/103

Edição

Seção

Artigos